quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tentativa de acordo para reajuste para BM

Ameaçados de ficar sem reajuste salarial neste ano porque a Lei Eleitoral não permite a aprovação de aumentos a partir de 6 de abril, os servidores da Brigada Militar esperam para hoje uma nova proposta do governo. Com a mediação do presidente da Assembleia, Giovani Cherini, essa proposta deve sair de uma reunião do chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, nesta manhã. O governo não abre mão de aproveitar a oportunidade para instituir a cobrança da contribuição previdenciária de 11%, equiparando os militares aos servidores civis. A ideia é manter os 19,9% para os coronéis e elevar, para um índice ainda indefinido, o aumento dos praças e capitães.

Ontem, Cherini reuniu em seu gabinete integrantes das diferentes associações que representam os brigadianos – de soldado a coronel – com o líder do governo, Adilson Troca (PSDB), e o comandante da Brigada Militar, coronel João Carlos Trindade. No final da tarde, voltou a tratar do tema com Troca e Otomar (foto), mas a conversa evoluiu pouco, porque o governo bateu pé na cobrança dos 11%, rejeitada por parte dos brigadianos.

– Há uma má vontade muito grande do Piratini de corrigir esse vazio – criticou Cherini, que espera ser o fiador de um acordo.

No governo, há consenso de que este é o momento de regularizar a situação previdenciária dos brigadianos. No máximo, o Piratini admite a implantação escalonada da previdência. Os que ganharam liminar suspendendo a cobrança estão sem cobertura previdenciária e sabem que, cedo ou tarde, terão de contribuir porque não existe benefício sem contrapartida
Fonte: ZERO HORA

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