Resultado surpreendeu comandante-geral da corporação
Mais da metade dos cerca de 10 mil policiais militares que responderam à pesquisa encaminhada pelo comando da BM se dizem contrários à proposta de reajuste salarial do governo do Estado (leia mais no PDF ao lado). Ontem, os PMs tiveram de responder a questionário, informando se aceitam ou declinam o acordo.
A consulta causou polêmica e foi considerada constrangedora nos quartéis, devido à necessidade de identificação. O resultado surpreendeu o comandante da corporação, coronel João Carlos Trindade.
— Fiquei surpreso. Recebemos e-mails de policiais que diziam não se sentir representados pelas associações de classe. Acreditávamos que um número maior iria acolher a proposta — resignou-se, em entrevista à Rádio Gaúcha.
A partir do levantamento, Trindade afirma que terá de pensar em outras alternativas para buscar um acerto entre governo e servidores.
— Nossa postura será diferente. Temos que buscar um novo padrão para fechar o acordo — explicou.
O comandante voltou a negar que tenha havido pressão para que os PMs aceitassem a proposta de reajuste.
— O levantamento foi democrático, tanto que o resultado foi diferente do que esperávamos — defendeu.
Um novo encontro para discutir as propostas ocorre na manhã desta quinta-feira.
FONTE:RÁDIO GAÚCHA E ZEROHORA.COM
Comando da BM nega pressão para que policiais aceitem proposta de reajuste
Consulta individual é considerada constrangedora devido à necessidade de identificação
O Comando da Brigada Militar (BM) negou hoje pressão para que os policiais militares aceitem a proposta de reajuste encaminhada pelo governo do Estado. A consulta individual, que começou hoje, para saber se os profissionais aprovam proposta do governo, é considerada constrangedora por setores da corporação, devido à necessidade de identificação.
O comandante João Carlos Trindade justifica que a medida é necessária para evitar mais de um voto do mesmo brigadiano. As associações prometem encaminhar uma representação ao Ministério Público e à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia contestando a pesquisa. Um novo encontro para discutir as propostas ocorre nesta quinta-feira.
fONTE : ZH E RÁDIO GAÚCHA
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