quinta-feira, 25 de setembro de 2008

INTEGRAÇÃO FUNCIONA PARA PEDIR REAJUSTE

Numa rara demonstração de unidade, policiais civis e militares do Rio Grande do Sul vêm elaborando uma estratégia conjunta de pressão para aumento nos seus vencimentos. Na tarde de ontem, representantes de sete associações e sindicatos de integrantes das polícias civil e militar detalharam, em reunião conjunta, como pretendem ver seus salários duplicados ou até quintuplicados, nos casos em que os policiais ganham menos.A pauta dos policiais conta com apoio da cúpula da BM e da Polícia Civil e aterrissou sobre a mesa do chefe da Casa Civil do governo Yeda Crusius, José Alberto Wenzel, dia 15. A sugestão é de que seja implantado subsídio para remunerar as categorias. Isso equivale à eliminação das vantagens hoje presentes nos vencimentos (como triênios, adicional de risco de vida e por substituições) e, em troca, um aumento nos salários básicos.A idéia é equiparar os vencimentos aos dos policiais do Distrito Federal, os mais bem pagos do país. Uniram-se no projeto as associações dos delegados de polícia e de oficiais da BM e representantes de inspetores e comissários da Polícia Civil e cabos, soldados e sargentos da BM. Todos acenam com possível greve, caso não ocorra reajuste.A sugestão foi feita a todos os líderes partidários da Assembléia Legislativa e deles recebeu apoio. Já no governo a possibilidade de conceder reajustes dessa magnitude é vista com ceticismo. O projeto foi enviado à Secretaria da Fazenda, que vai examinar o impacto da proposta nos cofres públicos.
O que querem
Veja qual o salário base e em quanto ficaria a remuneração caso sejam concedidos os reajustes pedidos
Coronéis da BM – De R$ 8,5 mil iria para R$ 19,6 mil
Delegados de 4ª classe – De R$ 8,5 mil iria para R$ 19,6 mil
Soldado da BM – De R$ 790 iria para R$ 3,8 mil
Inspetor – De R$ 1,4 mil iria para R$ 6,3 mil
Fonte: Fontes: associações de delegados, oficiais, praças da BM e agentes da Polícia Civil
Fonte ZH - 24/09/08

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